Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:

https://alpialdelapalabra.blogspot.com/2010/08/walther-espinal-poemas.html 

WALTHER ESPINAL

( Colombia )

 

Walther Espinal  nació en Medellín, Colombia, en 1980.
Estudia filosofía y letras en la Universidad de Antioquia. Ha participado de varios talleres literarios en la ciudad. Su libro La danza de Narciso, 2009, obtuvo una mención de honor en el XX Concurso Nacional Universitario de Poesía de la Universidad Externado de Colombia. Otro de sus libros de poemas publicado: El pirata y otros poemas, 2010.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

MUESTRA DE POESÍA DE MEDELLIN 1950-2011Carátula: Germán Londoño. Medellín,    Colombia: 2011.  381 p.   ISBN  978-958-44-8484-0                                    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

EL PIRATA

 

El asiento es para dos

en esta lluvia vespertina

con la ventana astillada en el borde.

El viento dilata

en el vidrio

los reflejos bajo el agua.

Y como un pirata

sin mar nave oro

por mi ciudad trasiego.

El oído despierto dictando doliendo.

Y el bus como una lancha

por donde veo cómo todo pasa.

Pirata a blanco y negro

fotógrafo para las despedidas

de amor en sepia.

 

Las sirenas vuelven en travestis

y por calles jabonosas

zumban

los pegasos hidráulicos.

La mesa vacía

4 sillas silentes

y la cabeza como un sainete

de colores.

 

 

DIOS OCULTO

 

el dios

que en los sueños desnuda los temores

con el martillo del absurdo da en el clavo

 

ele que se estende como um tapete

e pende como a seda

e na árvore de meu coração aninha

 

sentado nas gradas con el frío silbando

observo cómo la colegiala acaba su helado

 

por las puertas de este amor nadie entra

excepto el dios de los días grises y celebrados

el aliento sibarita para mi cansancio

 

como tabla de naufragio ante su hechizo

me apoyo.

 

 

COTIDIANA

Agujas
que atraviesan la cabeza
del pajar nocturno
donde el ave silabea

Semillas esparcidas en la tierra que somos
el reflejo de las aguas
de las cañadas barriales
miles de espejos
entre tanto centro comercial

Mi ciudad como una chalupa
desbocada por ríos de gente
con equipos de sonido sofisticados
y por calles sonámbulas bebiendo

 

Pájaro rojo
sus patas

               como las manecillas del reloj
en los biseles de las ventanas cantando

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

 

O PIRATA

 

O assento é para dois

nesta chuva vespertina

com a ventana lascada na beira.

O vento dilata

no vidro

os reflexos sob a água.

E como um pirata

sem mar nave ouro

por minha cidade transito.

O ouvido desperto ditando doendo.

E o ônibus como uma lancha

por onde vejo como tudo passa.

Pirata em preto e branco

fotógrafo para as despedidas

de amor em sépia.

 

As sirenes transformam-se em travestis

e pelas ruas com sabão

zumbem

los pégasos hidráulicos.

A mesa vazía

4 cadeiras silentes

e a cabeça como um sainete

de cores.

 

 

DEUS OCULTO

 

o deus

que nos sonhos desnuda os temores

com o martelo do absurdo dá no cravo

 

ele que se estende como um tapete

e pende como a seda

e na árvore de meu coração aninha

 

sentado nos degraus com o frio silvando

observo como a colegial acaba seu sorvete

 

pelas portas deste amor ninguém entra

exceto o deus dos dias cinzentos  celebrados

o alento sibarita para me cansaço

 

como tábua de naufrágio diante de seu feitiço

me apoio.

 

 

QUOTIDIANA

Agulhas
que atravessam a cabeça
do palheiro noturno
onde a ave soletra

Sementes espalhadas na terra que somos
o reflexo das águas
dos vales dos bairros
milhares de espelhos
no entanto centro comercial

Minha cidade como uma chalupa
(1)
desbocada por rios de gente
com equipagens de som sofisticados
e por ruas sonâmbulas bebendo

 

Pássaro rubro
suas patas

               como os ponteiros de relógios
nos biseles
(2) das janelas cantando

 

 

  1.  Pequena embarcação a vela, de um só mastro, para cabotagem.

 

     (2)       biselar: esmerilhar, dar uma aparência especial.

*

 

VEJA e LEIA outros poetas da COLÔMBIA em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/colombia/colombia.html

 

Página publicada em dezembro de 2022

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar